Cuidado colaborativo
Para lidar com a epidemia de doenças crônicas, incluindo as doenças respiratórias, muitos países vêm promovendo políticas de saúde focadas em modelos de atendimento ambulatorial, que reduzem a dependência dos hospitais, por meio da construção de uma rede comunitária de apoio à atenção primária.
O apoio matricial é um modelo colaborativo que se baseia em cuidados compartilhados, melhorando a comunicação entre os cuidados primários e o atendimento especializado, para apoiar o atendimento centrado no paciente na atenção primária
Esse modelo de cuidado colaborativo está em consonância com o modelo de atenção proposto no Brasil, pois facilita a colaboração e o suporte entre cuidado secundário (especialista) e primário (generalista).
Os objetivos desse modelo de cuidado incluem a qualificação dos profissionais da rede básica de saúde para o exercício das boas práticas em doenças respiratórias crônicas, o estímulo à autonomia e à capacidade resolutiva das equipes locais num processo de aprendizado coletivo apoiado; a melhoria da organização dos fluxos dos processos de trabalho (corresponsabilização do cuidado entre Atenção Básica & Atenção Especializada) e a racionalização dos encaminhamentos e atendimentos. Com isso é possível ampliar o acesso dos usuários graves e muito graves aos serviços especializados.
A Fundação ProAR trabalha ativamente levando a diferentes municípios do país o projeto de cuidado colaborativo em doenças respiratórias crônicas. No momento, cidades como Franco da Rocha, Pindamonhangaba, Salvador e São Bernardo do Campo contam com o nosso esforço.