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Verão reacende preocupação com alta de Covid-19

04/01/2021 / por Fundação ProAr

A chegada da estação mais quente do ano pode aumentar casos de infecção em decorrência de aglomeração e do relaxamento das medidas de proteção

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    Sol, calor e céu azul formam um cenário contraditório em tempos de pandemia. Motivada pela sensação de bem-estar típica do verão, aquela vontade de sair de casa vem causando calafrios em muitos especialistas em saúde preocupados com uma possível escalada na transmissão do coronavírus no Brasil. 


    Pneumologista e líder de Programas Educacionais da Fundação ProAR, Dra. Angela Honda alerta que a alta recente dos casos, provocada pelo relaxamento das medidas de proteção, adicionou mais um componente perigoso a esse quadro:“Devido à chegada do verão e à queda do número de casos, medidas de proteção, higiene e distanciamento social foram relaxadas e, com isso, o número de contaminados voltou a aumentar aparecer”, adverte.

     

    A novidade das vacinas ainda não veio dar à praia e a especialista é taxativa sobre o atual estágio da doença no país.“Apesar de o número de casos de Covid-19 ter caído bastante em diversas regiões no Brasil, infelizmente não chegamos, em nenhum momento até agora, ao controle de fato da transmissão do coronavírus”.


    Reinfecção não deve turbinar ‘segunda onda’


    Os alertas de uma possível segunda onda de contágios no Brasil trouxeram à tona várias dúvidas sobre a reinfecção por Covid-19. No entanto, os dados revelam que pouquíssimas pessoas tiveram a doença mais de uma vez. 


    Uma nova escalada do coronavírus, portanto, só deve acontecerpor meio de infecção de novos casos.“Temos bem documentados somente 26 casos confirmados no mundo.Em termos estatísticos, com base nos dados disponíveis até o momento, a taxa de reinfectados é de 0,000041%”, pondera Dra. Angela Honda. 


    Relatos distorcidos também causaram confusão no diagnóstico, como os de pacientes que tiveram os primeiros sintomas leves, melhoram por um período, e voltaram a apresentar sintomas. Alguns casos, embora tenham sido provocados pelo mesmo vírus inicial, foram apontados com suspeita de reinfecção. "Definitivamente, esse não é um evento frequente pelo que estamos observando até agora", tranquilizou o infectologista Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

     

    Estrutura precária é sinal de alerta


    A possibilidade de uma nova maré de contágio durante o verão vem preocupando muitos profissionais de saúde que ocupam a linha de frente do atendimento.  Mais preparados tecnicamente e seguros sobre a condução dos doentes com Covid-19, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas agora temem pela precariedade da estrutura:  “Diferentemente do início da pandemia, não estamos com hospitais, retaguardas e hospitais de campanha à espera. Isso poderá causar impactos extremamente negativos e ainda mais desgastantes, além do risco de infecção pela doença por falta de suporte, insumos e leitos”, esclareceu Dra. Angela Honda.

    
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