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    Tabagismo em profissionais de saúde

    22/12/2020 / por Fundação ProAr

    Pesquisas buscam identificar a prevalência do tabagismo em profissionais da saúde e determinar como a dependência da nicotina afeta essas pessoas


    O que acontece quando quem aconselha o paciente a parar de fumar também sofre do mesmo vício? Foi com esse ponto de vista que alguns estudos locais e internacionais buscaram quantificar os casos de tabagismo entre profissionais de saúde, além de aferir os danos da doença no grupo de fumantes. 

    A enfermeira e pesquisadora Andrea Cotait Ayoub, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, debruçou-se nos questionários respondidos por 656 profissionais de enfermagem. Apesar de indicar a baixa prevalência de tabagismo entre eles, já que pouco mais de 10% se declarou fumante, o levantamento concluiu que a educação formal na área da saúde e o conhecimento dos males causados pelo cigarro não foram determinantes a ponto de reduzir esse hábito - uma vez que a prevalência de tabagismo para a população brasileira também é próxima de 10%.

    Ayoub detectou uma associação entre os fumantes ou ex-fumantes e algumas características sociodemográficas e clínicas: baixa escolaridade, não professar religião, ser solteiro, trabalhar como auxiliar de enfermagem, ser o único responsável pela renda familiar, ter história pessoal de depressão e etilismo, ter pais tabagistas e apresentar ‘chiado’ no peito. O resultado da pesquisa foi publicado no  artigoPrevalência do tabagismo em profissionais de enfermagem de um hospital cardiovascular

    Poucos fumantes com DPOC 

    Outro levantamento, desta vez realizado na Europa, buscou esmiuçar a frequência e a gravidade da DPOC em um grupo de 305 médicos, farmacêuticos e enfermeiros fumantes. Todos os profissionais de saúde de nove centros de saúde na Sérvia foram convidados a participar do estudo e realizar espirometria.

    Assim como na pesquisa encabeçada no Brasil, os dados do velho continente não revelaram um cenário alarmante. O diagnóstico de DPOC foi confirmado em 29 pessoas, o que equivale a 9,5% do total, sendo 25 casos (86,2%) recém-diagnosticados. A espirometria revelou distúrbio ventilatório obstrutivo em 33 pessoas (10,8%). 

    A frequência da doença em profissionais de saúde é similar à observada na população geral. Embora fossem sintomáticos, os voluntários não sabiam que tinham DPOC.

    Na avaliação dos setes pesquisadores sérvios que lideraram o levantamento, ainda faltam programas educacionais para a prevenção da DPOC e de tratamento precoce em profissionais de saúde. O resultado foi publicado no artigoFrequência de DPOC em profissionais de saúde que fumam,do Institute for Pulmonary Diseases de Vojvodina.


    
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